domingo, 13 de novembro de 2022

Novo livro de Cláudio Suenaga revela as raízes hebraicas do Japão

As raízes hebraicas da Terra do Sol Nascente:
 O povo japonês seria uma das dez tribos de Israel?, de Cláudio Suenaga

Poucos sabem que muitos aspectos milenares e tradicionais da cultura japonesa vieram de contatos com judeus, entre eles os mitos de origem, a genealogia divina, os rituais e os costumes. 

Na língua japonesa existem várias palavras hebraicas com a mesma pronúncia e o mesmo significado. Aliás, Japão é “Nihon” em japonês, que em hebraico antigo significa “siga o livro”. Em outras palavras, “Nihon” significa “siga a Bíblia” em hebraico. “Yamato” é outro nome do Japão. E o termo “Yamato” é uma palavra criada a partir de “Jah”, que significa “Javé”, e “Umato”, que significa “povo”. Assim, “Yamato” significa “uma nação sob Deus” em hebraico. 

A Casa Imperial do Japão tem uma linha ininterrupta de imperadores em 2.680 anos de história, desde o primeiro, Jimmu Tenno, até o atual 126º, Naruhito. A dinastia Yamato é a mais antiga do mundo ainda em existência. Os japoneses se referem ao Imperador do Japão como Sumera Mikoto desde os tempos antigos, palavra que vem do hebraico e significa “a Tribo de Gad da Suméria”. 

Certos elementos presentes nas altas esferas governamentais também apontam para uma ligação semítica. O Prédio da Dieta Nacional, por exemplo, centro decisório da política japonesa, possui a forma de um zigurate ou pirâmide escalonada em degraus no topo, um típico e antiquíssimo símbolo maçônico-illuminati e uma referência direta às origens do poder na Suméria. 

O Selo Imperial do Japão é um crisântemo de 16 pétalas, por isso a instituição da monarquia é chamada de Trono do Crisântemo. Esse brasão, que é o brasão de armas mais poderoso do mundo, começou a ser usado pelos sumérios, e depois pelos babilônios e judeus.

O Selo do Governo do Japão, conhecido como Selo da Paulownia, representa a Menorá de Hanukkah que é descrita na Bíblia. 

Em muitos santuários, templos e castelos do Japão, podem ser vistos os símbolos mágico-maçônicos de Hexagrama (conhecido como “Estrela de Davi”) e Pentagrama.


Teria sido no século VII a.C., imediatamente após a queda do reino do norte de Israel, que o profeta Isaías e um grupo de judeus, incluindo algumas das tribos de Levi, Judá e Benjamin, vieram do Reino de Judá ao Japão. Esses hebreus, dotados da arte da navegação marítima, chegaram à ilha de Shikoku e foram para a província de Tokushima, sul do Japão, levando consigo os tesouros do Rei Salomão. Ali se estabeleceram no alto das montanhas ao redor do Monte Tsurugi, cuja configuração do terreno era muito semelhante à sua terra natal Palestina, e fundaram um pequeno reino hebreu a fim de preservaram sua língua e cultura. Mais tarde estenderam seu território partindo do sul e nordeste de Shikoku.

Chega a ser gritante que o Mikoshi, o santuário xintoísta portátil transportado em festas, seja tão parecido com a Arca da Aliança em tamanho e forma, Arca que muitos garentem estar escondida no Monte Tsurugi. O Mikoshi é carregado nos ombros com duas varas, exatamente como faziam os antigos israelitas. 

As características faciais distintas dos judeus, com seu rosto corado, nariz grande e sua vasta cabeleira, que lhes conferiam uma aparência estranha aos japoneses, junto com os novos conhecimentos que traziam e que os faziam parecer possuir poderes sobre-humanos, criaram a imagem do Tengu que se espalhou pelo país. Os Tengu estão relacionados com os yamabushi ou eremitas ascetas japoneses das montanhas. Eles sempre usam um pequeno chapéu preto chamado tokin, uma pequena caixa preta em forma de dodecágono regular que é muito semelhante ao tefilin, conhecido em português como filactério, usado pelo povo judeu. 

Os yamabushi usam ainda uma grande concha como instrumento de sopro. Isso é muito semelhante ao shofar ou chifre de carneiro usado pelos judeus, um dos instrumentos de sopro mais antigos. Como não há ovelhas no Japão, os yamabushi tiveram que usar chifres de concha em vez de chifres de carneiro.

A presença de um torii na entrada é a maneira mais simples de identificar santuários xintoístas, e é tão comum que se tornou uma imagem típica do Japão. A sua origem remonta aos antigos israelitas. Na língua aramaica, a palavra para portão era tar’a, que pode ter se modificado e se tornado no japonês torii. A cor vermelha usada nos torii talvez seja porque Deus mandou Moisés pintar a travessa e as duas colunas verticais da porta da frente em vermelho com o sangue dos cordeiros. 

A forma de um torii representa os dois pilares do Templo de Salomão, ou as duas colunas da Maçonaria, Jachin e Boaz. 

Em frente a um santuário xintoísta, cuja estrutura é semelhante ao Templo de Jerusalém, há duas estátuas de leões conhecidas como komainu, que ficam em ambos os lados. Eles não são ídolos, mas guardas do santuário. Este também era um costume na antiga Israel. No templo de Deus em Israel e no Palácio de Salomão, havia estátuas ou relevos de leões. 

Os templos budistas têm ídolos esculpidos em forma de Buda e outros deuses. No entanto, nos santuários xintoístas, assim como nos israelitas, não há ídolos. 

Na religião xintoísta, há o costume de cercar um local sagrado com uma corda chamada shimenawa, que tem pedaços de papel branco inseridos ao longo da borda inferior da corda. A corda shimenawa é definida como limite. A Bíblia diz que quando Moisés recebeu os Dez Mandamentos de Deus no Monte Sinai, ele “estabeleceu limites” em torno dele para os israelitas não se aproximarem. Embora a natureza desses “limites” não seja conhecida, cordas podem ter sido usadas. A corda japonesa shimenawa pode então ser um costume originário do tempo de Moisés. 

Figuras antropomorfas de terracota chamadas haniwa, exibem cachos de cabelos laterais característicos dos judeus ortodoxos, chamados peiot (ou payot), usados ​​por alguns homens e meninos na comunidade judaica ortodoxa com base em uma interpretação bíblica contrária a raspar os lados ou cantos da cabeça. 

Uma estátua de um antigo samurai japonês do final do século V encontrado em Nara (o berço espiritual e uma das mais ricas histórica e arqueologicamente do Japão), mostra de forma realista o estilo de cabelo dos antigos homens japoneses chamado “mizura”, cujo cabelo desce sob o boné e fica pendurado na frente de ambas as orelhas com alguns cachos. Seria mera coincidência que o mizura se assemelhe ao peiot judaico, que também é um estilo em que o cabelo longo fica pendurado na frente das orelhas com alguns cachos? 

Santificação e purificação com sal e/ou água é um costume comum entre os japoneses e os antigos israelitas. A cultura japonesa usa os seguintes três meios de purificação: ofertas de sal, de água e de ondas. Tudo isso também pode ser encontrado nas leis hebraicas levíticas. 

Veja quanto o banho é essencial para os japoneses. O banho japonês é muito famoso; balneários tradicionais são bem conhecidos em todo o mundo. 

Perto da entrada do santuário xintoísta, sempre há um temizuya (da palavra tem-izu, que em persa significa limpeza), um lugar para os fiéis lavarem as mãos e a boca. Antigamente também se lavavam os pés ali. Os sacerdotes xintoístas ainda lavam tanto as mãos como os pés antes de entrar no local sagrado do templo. O antigo tabernáculo de Israel também tinha uma pia para lavar as mãos e os pés perto das entradas. 

Os japoneses também têm o Ooharai, que literalmente significa purificação, um ritual praticado durante a Grande Cerimônia de Purificação para limpar todos os pecados e impurezas da nação. Este costume tem sido praticado desde os tempos antigos para obter a purificação dos pecados e ofensas cometidos durante a primeira metade do ano lunar, ou seja, dentro Japão há também um pensamento tradicional de expiação dos pecados semelhante ao da antiga Israel.

Um dos costumes mais típicos do japonês é o de tirar os sapatos quando entra em casa e em outros recintos, o que parece provir da tradição judaica, vide que quando Moisés se apresentou a Deus, tirou os sapatos e ficou descalço, pois estava em terra santa.

Por tudo isso, não é à toa que os seguidores do xintoísmo têm uma visão muito positiva do judaísmo e o veem como a mãe das religiões ocidentais e, portanto, mais sagrada do que outras religiões monoteístas.

Mas haveria algum fundamento na teoria da ancestralidade comum nipo-judaica, surgida no começo do século XVII, que afirma que o povo japonês pertence às Doze Tribos de Israel? Teriam os japoneses sangue hebreu correndo em suas veias? Seria esse o motivo de muitos judeus estarem discretamente adquirindo terras em várias partes do Japão? 

Você irá saber as respostas para tudo isso e muito mais, lendo o livro As raízes hebraicas da Terra do Sol Nascente: O povo japonês seria uma das dez tribos de Israel?, de Cláudio Suenaga, que é mestre em História pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), explorador, jornalista e escritor. Você não pode deixar de ler.

Suenaga tem realizado pesquisas arqueológicas no Japão desde 2016 e revelado ao Ocidente o que ele chama de “Japão Oculto”, repleto de monumentos megalíticos, muralhas ciclópicas e até pirâmides que a maioria ainda desconhece. “Japão Oculto” é justamente o título de seu livro a respeito, ainda sem previsão de lançamento. 

As ligações ancestrais da Antiga Israel com a Terra do Sol Nascente

Conta-se que lá por volta de 1913, um judeu veio a Kobe (a maior cidade e capital da província de Hyogo, na baía de Osaka) e entrou em uma loja de antiguidades. Ao ver um vaso que lhe interessou, procurou saber o seu preço olhando no fundo do vaso, onde havia uma etiqueta com letras hebraicas. Os judeus também usam letras hebraicas como números. Por exemplo, a primeira letra hebraica, aleph, é 1, a segunda letra, bet, é 2, e assim por diante. 

O judeu então perguntou: “O que são essas marcas?” O dono da loja disse: “São marcas para um vendedor saber o preço.” “Então, quanto custa este vaso?” O comerciante respondeu: “5 dólares”. “Mas por que você diz 5 dólares se aqui está escrito que são 32 centavos?”, questionou o judeu. O comerciante ficou surpreso e disse: “Como você sabia disso?” “Está escrito aqui em hebraico. Todo judeu pode ler”. O comerciante disse que não entendia hebraico e que sabia apenas que aquelas letras eram os números que foram passados ​​de geração em geração, de pai para filho, desde tempos muito antigos. O judeu lhe perguntou: “Você tem outras coisas que foram passadas de seus ancestrais?” O comerciante mostrou-lhe alguns sinos cônicos de prata, que o judeu identificou imediatamente como aqueles que são colocados no topo dos Rolos da Torá.

Essa curta história sintetiza o âmago deste livro que resgata ao menos parte da influência judaica no Japão, influência esta que está em tudo, até na religião xintoísta, mas que é ignorada pelos próprios japoneses e só é reconhecida como tal por judeus e especialistas em hebraico. A recusa em ver o óbvio, em negar o que está diante de seus próprios olhos, e acreditar, como diria este outro grande judeu, Groucho Marx (1890-1977), mais no que alguém diz do que nos próprios olhos, é uma atitude típica do ser humano, e que o leva a se fixar em noções corriqueiras, arraigadas, impedindo a si mesmo de enxergar não só o que lhe está diante, como nos flancos e mais além.

Pois que qualquer um pode ver o desenho da Estrela de Davi, o símbolo dos judeus, em vários lugares
do Japão. Na província de Mie, está localizado o grande santuário de Ise, construído para a Casa Imperial do Japão, onde um símbolo que se parece muito com a Estrela de Davi está esculpido em todas as lâmpadas ao longo do santuário. Os japoneses têm usado brasões que se parecem com a Estrela de Davi desde tempos muito antigos. Por exemplo, a crista Asa-no-ha, que também se assemelha ao Escudo de Davi, tem sido amplamente usada em roupas desde a Era Kamakura (1185-1333). 

Também podemos ver símbolos que lembram a Estrela de Davi em vários emblemas ou insígnias de cidades do Japão. Os emblemas das cidades de Nishinomiya (prefeitura de Hyogo), Omuta (Fukuoka), Otaru (Hokkaido), Wakkanai (Hokkaido) e Fukuchiyama (Quioto) são todos em forma de estrela de 6 pontas. 

Os indícios quase que incontestáveis de que algumas das maiores influências do Japão vieram de contatos com hebreus, não se restringem a símbolos espalhados em templos antigos que podem ser questionados quanto às suas origens, mas estão presentes em praticamente tudo, de forma incontestável: nos mitos de origem, na genealogia divina dos imperadores, nos rituais, nos costumes, na estrutura dos santuários xintoístas (que é semelhante ao Templo de Jerusalém), no Mikoshi (o santuário xintoísta portátil transportado em festas, assaz parecido com a Arca da Aliança em tamanho e forma, Arca que aliás muitos garentem estar escondida no Monte Tsurugi, na ilha de Shikoku), na própria língua japonesa (existem várias palavras hebraicas com a mesma pronúncia e o mesmo significado), no hino nacional (que possui vários significados ocultos), nos Três Tesouros Sagrados do Imperador, etc. 

Em 794 d.C., o governo de Japão se mudou de Nara para Quioto. Logo após a mudança do governo para a cidade de Heian, um festival chamado Festival de Gion (Gion-matsuri) começou a ser realizado em Quioto. Ainda hoje os japoneses realizam festivais de Gion em vários lugares do Japão no dia 17 de julho ou por volta dessa época. O centro dos festivais é o Festival de Gion do Santuário de Yasaka, em Quioto. O 17º dia do 7º mês coincide misteriosamente com o dia em que a Arca de Noé desembarcou nos montes Ararate; a Bíblia registra que “a arca repousou no sétimo mês, no décimo sétimo dia do mês, sobre os montes de Ararate” (Gênesis 8:4). Desde então, os antigos israelitas teriam começado a consagrar uma festa de ação de graças neste dia todos os anos, embora não haja registro bíblico. Desde Moisés, foi substituída pela Festa das Barracas (Sucot), que é realizada do 1º dia ao 10º dia e durante 8 dias a partir do 15º dia do 7º mês. No entanto, os israelitas sabiam bem que o 17º dia do 7º mês era o dia em que a Arca de Noé repousou, porque está escrito na Bíblia. 

O Festival de Gion em Quioto começou pelo desejo de que nenhuma pestilência ocorresse entre as pessoas, o que se assemelha às circunstâncias de quando a têmpora de Jerusalém foi estabelecida pelo rei Salomão, já que o desejo era que nenhuma pestilência ocorresse entre as pessoas. O Festival de Salomão durava 8 dias (incluindo o último dia da assembleia solene), a partir do 15º dia do 7º mês (2 Crônicas 7:8-10). Há uma diferença de dois dias entre o Festival de Salomão e o Festival de Gion, mas ambos eram realizados durante 8 dias quase na mesma época do ano e pelo mesmo desejo. O Festival de Gion sempre começa com a entoação “en yalah yah”. Quando se pergunta o seu significado a um japonês, ele diz que não sabe. Para os judeus, isso pode soar como “eni ahalel yah”, que significa “Eu louvo a Yahweh”.


Nos velhos tempos no Japão, em Nagasaki, havia um costume notável chamado “sabato-yori”, que significa “reunião de sábado”, ocasião em que os cristãos se reuniam todos os sábados para orar, comer e conversar. Em hebraico, sábado é pronunciado shabbath, e sabato pode ter sido uma ligeira corrupção dele. Dentro do Japão houve um longo período de forte perseguição contra os cristãos na Era Edo (1603-1868) e também no início da Era Meiji (1868-1912). O costume de se reunir no sábado foi mantido entre os cristãos que sobreviveram à perseguição até a cerca de um século atrás. Eles se reuniam todos os sábados, bem como no domingo, que é o dia da missa.

São inumeráveis os exemplos como esses que acabei de citar rapidamente e que serão aprofundados ao longo do livro, que colocam o Japão, entre os países asiáticos, como o único em que permite traçar a evolução mais notável no Pacífico de um passado judaico. Desde a época das Grandes Navegações e dos Grandes Descobrimentos no século XVI, os exploradores europeus tentaram conectar muitos povos com os quais entraram em contato com as Dez Tribos Perdidas, às vezes em conjunto com tentativas de introduzir missionários cristãos. 

Nada atesta mais a relação entre o Japão as Dez Tribos de Israel, do que a figura do imperador japonês, visto que ele não é apenas um rei, mas também um sumo sacerdote, ou seja, ele é um rei sacerdotal. O imperador está em uma relação profunda com o xintoísmo e ocupa nele uma posição central. Nenhum país asiático possui um rei tão sacerdotal quanto o imperador japonês. Tal sistema de linhagem unifamiliar, de geração em geração, se deveria à concepção de linhagem real dos israelitas que vieram ao Japão. O antigo rei de Israel não era apenas um rei, mas também um rei sacerdotal. Ele não era apenas um rei político, mas muitas vezes desempenhava um papel central nos rituais religiosos. O rei de Israel era, em certo sentido, semelhante ao imperador de Japão. 

Depois que o rei Salomão morreu, a linhagem real foi dividida em duas: o Reino de Judá no sul, e o Reino de Israel no norte. No reino do sul, a linhagem real perdeu seu poder após o exílio babilônico. O primeiro rei do reino do norte foi Jeroboão, que era da tribo de Efraim, e o último rei do reino do norte, pouco antes do exílio assírio, foi Oséias. De acordo com a Bíblia, todos os reis do reino do norte desobedeceram aos ensinamentos de Deus, mas entre eles Oséias se destacou, pois a Bíblia registra que ele fez o mal, mas não como os reis de Israel que foram antes dele (2 Reis 17:2). Oséias e seus funcionários foram exilados para a Assíria em 722 a.C. 


A linhagem real do reino do norte de Israel nasceu originalmente na rebelião contra a linhagem real de Judá. Então era muito possível que depois do exílio eles pensassem em ir para uma terra distante em vez de voltar a Israel, e lá e refazer o que já não podiam fazer. Logo após a queda do reino do norte de Israel, o profeta Isaías e um grupo de judeus, incluindo algumas das tribos de Levi, Judá e Benjamin, teriam vindo do Reino de Judá ao Japão. Esses hebreus chegaram à ilha de Shikoku e foram para a província de Tokushima, sul do Japão, a 150 km de Osaka, levando consigo os tesouros do rei Salomão. E ali se estabeleceram no alto das montanhas ao redor do Monte Tsurugi.

E quando o imperador japonês começou a existir? Costuma-se dizer que foi em 660 a.C., quando o primeiro imperador japonês, Jimmu Tenno, ascendeu ao trono. Estaria assim a Casa Imperial do Japão na linhagem das Dez Tribos Perdidas de Israel, especialmente de sua linhagem real?

Se o Japão possui uma origem judaica e um passado judaico, isso tudo teria de estar registrado em livros, mas não está. Isso significa que tal ideia relaciona-se muito mais a um passado imaginário idealizado por exploradores europeus e missionários cristãos? 

Não necessariamente, pois os registros históricos do Japão foram lamentavelmente destruídos em 645 d.C. quando a biblioteca imperial, que mantinha documentos e livros antigos muito importantes, acabou incendiada. Houve uma luta entre facções pró-xintoístas e o pró-budistas, e como resultado, a pró-budista do clã Soga, incendiou a biblioteca, e todos os registros e livros antigos se perderam. 

O livro mais antigo preservado entre todos os livros japoneses é o Kojiki ou Furukotofumi, que reúne mitos, lendas, canções, genealogias, tradições orais e relatos semi-históricos que remontam a 641 a.C., mas que só foi escrito em 712 d.C., ou seja, 67 anos após o incêndio da biblioteca imperial. De modo que antes do Kojiki, existiam muitos livros, registros e documentos muito mais antigos que foram queimados e perdidos. É por isso que os japoneses não têm nenhuma história confiável antes do século VIII d.C. Especula-se que na biblioteca incendida também havia um Rolo da Torá. 

Mas mesmo que os japoneses tenham perdido os registros de seu passado, não significa que não há como traçar a sua origem, que é o que faremos aqui com base em fontes diversas.   


Devo lembrar que o interior da maioria dos muitos túmulos gigantes dos imperadores japoneses, os kofuns, que aliás têm a forma de uma jarra de maná quando contempladas do céu, ainda não foi sequer escavado. Estive em alguns deles, incluindo o maior de todos, o Daisenryō-Kofun, na cidade de Sakai, na província de Osaka, construído no século V em honra a Nintoku, o 16º Imperador do Japão (que reinou de 313 a 399), e que mede 480 metros de comprimento, 300 metros de largura e 35 metros de altura.

O Daisenryō-Kofun se encontra totalmente coberto de vegetação e árvores de grande porte que impedem uma visão geral de sua estrutura, e que são assim mantidas como que para ocultar algo do público. O governo impede as escavações alegando motivos sagrados. Que segredos ocultariam? Estariam ali as evidências definitivas da origem judaica dos japoneses? Enquanto esses segredos não são revelados, se é que um dia o serão, você irá refazer conosco o percurso milenar de judeus que ajudaram a forjar tanto o Japão antigo como o de hoje.


As Raízes Hebraicas da Terra do Sol Nascente: O Povo Japonês Seria uma das Dez Tribos Perdidas de Israel?  

O quinto livro de Suenaga e o primeiro da Editora Revista Enigmas.

Frete grátis para todo o Brasil.

Tamanho: 14x21 cm

Número de Páginas: 152

R$ 62,90 (em até 12x deR$ 6,15)


Encomende já o seu na loja da Editora Revista Enigmas: 

https://www.lojaenigmas.com.br/pre-venda-as-raizes-hebraicas-da-terra-do-sol-nascente-o-povo-japones-seria-uma-das-dez-tribos-perdidas-de-israel

Algumas das maiores influências do Japão vieram de contatos com hebreus. Não só os mitos de origem, a genealogia divina, os rituais e os costumes são semelhantes, como a estrutura dos santuários xintoístas é semelhante ao Templo de Jerusalém, e o Mikoshi (santuário xintoísta portátil transportado em festas) é assaz parecido com a Arca da Aliança em tamanho e forma. Arca que muitos garantem estar escondida no Monte Tsurugi, na ilha de Shikoku, província de Tokushima. Além disso, na língua japonesa existem várias palavras hebraicas com a mesma pronúncia e o mesmo significado. Mas haveria algum fundamento na teoria da ancestralidade comum nipo-judaica, surgida no começo do século XVII, que afirma que o povo japonês pertence às Doze Tribos de Israel? Teriam os japoneses sangue hebreu correndo em suas veias? Seria esse o motivo demuitos judeus estarem discretamente adquirindo terras em várias partes do Japão? Você irá saber as respostas para tudo isso e muito mais lendo o mais novo livro de Cláudio Suenaga.  Você não pode deixar de ler.

https://www.lojaenigmas.com.br/pre-venda-as-raizes-hebraicas-da-terra-do-sol-nascente-o-povo-japones-seria-uma-das-dez-tribos-perdidas-de-israel


Cláudio Tsuyoshi Suenaga é mestre em História pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), explorador, jornalista e escritor. Colaborador e consultor de vários jornais e revistas especializadas, Suenaga passou seis anos ininterruptos no Japão realizando intensas pesquisas históricas e arqueológicas. 

E-mail: claudiosuenaga@mail.com  

Site: https://claudiosuenaga.yolasite.com/​  
Blog: https://claudiosuenaga.com.br/ ​
Facebook (perfil): https://www.facebook.com/ctsuenaga​ 
Facebook (página): https://www.facebook.com/clasuenaga 
Instagram: https://www.instagram.com/claudiosuenaga/ 
Pinterest: https://br.pinterest.com/claudiosuenaga 
Twitter: https://twitter.com/suenaga_claudio
Youtube:  https://www.youtube.com/ClaudioSuenaga 
Patreon: https://www.patreon.com/suenaga







Nenhum comentário:

Postar um comentário